segunda-feira, 27 de abril de 2009

Aspectos da burocracia na cultura brasileira


Resumo:
Este artigo faz uma abordagem do surgimento da burocracia e seu conceito racional na perspectiva de Max Weber, procurado destacar seu real significado etimológico, ao contrário das definições pejorativas que são atribuídas a burocracia. O texto aborda também como os aspectos culturais de um país influencia suas organizações, em especial a coexistência do “jeitinho brasileiro” com o burocracia.



Palavras – Chave: administração - Burocracia – jeitinho brasileiro – organizações Weber.


Introdução:
O objetivo deste artigo será analisar a burocracia como forma de organização administrativa e como ela é vista no cotidiano do cidadão brasileiro. As organizações sofrem a influência da cultura da sociedade da qual estão inseridas. A cultura varia de uma sociedade para outra, o que afeta, diretamente, as organizações.
As organizações, certamente, refletem a cultura e, apesar da grande dimensão geográfica do Brasil e da existência de subculturas que surgem em cada região deste país e das próprias subculturas dentro das organizações, escolhemos o fenômeno jeitinho brasileiro para análise nesse estudo, por ele ser um mecanismo que compõe a identidade nacional no paradigma da burocracia.
Baseando em autores que estudam o tema como Barbosa e Damatta, iremos desenvolver esse artigo apresentando o conceito e o surgimento da burocracia, aspectos da burocracia na cultura brasileira e analisar o fenômeno jeitinho brasileiro a partir de uma visão antropológica da burocracia nas organizações e no cotidiano do brasileiro.


Conceito Burocracia:
No Brasil é comum algumas expressões, ao se popularizarem, trazer uma conotação diferente e até distorcida do sentido etimológico da palavra. Burocracia é um bom exemplo visto que em muitas vezes ela é definida pelo cidadão comum de forma pejorativa sendo, freqüentemente, associada a lentidão nos trâmites do processo e a produção de papéis em demasia por uma organização, dentre outras definições equivocadas do termo.
Burocracia, diferentemente das definições acima, segundo Max Weber (1991) trata-se de uma forma efetiva de organização administrativa; ele afirma que burocracia é as normas, os regulamentos, os estatutos, o contrato, a comunicação formal, a divisão do trabalho, as hierarquias e rotinas. O modelo burocrático de Weber traz características como: caráter legal das normas e regulamentos, formalidade nas comunicações, racionalidade e divisão do trabalho, impessoalidade nas relações, hierarquia de autoridade, rotinas e procedimentos estandardizados, competência técnica e meritocrática, administração separada da propriedade, profissionalização dos participantes, completa previsibilidade do funcionamento.Estas características, segundo este autor, trazem as seguintes vantagens: “racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização; precisão nas definições do cargo e na operação, pelo conhecimento exato dos deveres; univocidade de interpretação garantida pela regulamentação especifica e escrita; uniformidade de rotinas e procedimentos o que favorece a padronização; redução de custos e erros, pelo fato de os procedimentos serem definidos por escrito; continuidade da organização, visto que há reposição dos profissionais afastados e os critérios de seleção e escolha de pessoal são baseados na capacidade e competência técnica; constância devido ter mesmas decisões em circunstâncias iguais; subordinação devido à hierarquia; confiabilidade, porque o processo é conduzido de acordo com regras conhecidas”. A valorização destes pontos será mais intensa quando preconiza o modelo clássico de administração em que o organograma é linear, porém quando se pensa no modelo atomizado muitos dos valores enfatizados por Weber se perdem na busca da flexibilidade. Embora seja muito importante a contribuição deste autor para Gouldner, Weber não analisou a burocracia sob o ponto de vista político, não considerou os aspectos subjetivos e informais da aceitação das normas e leis impostas, também diz que ele não analisou a reação formal da organização se os subordinados não aceitarem. “O burocrático é um ciclo instável, buscando sempre a estabilização e o equilíbrio, mas provocando tensões e conflitos interpessoais” Gouldner[1]. Desta forma pode-se concluir que as variadas culturas exigem grau diferente de burocratização.
No Brasil a burocracia na perspectiva Weberiana perde muito o seu rigor principalmente nos quesitos comunicação formal, transparência, impessoalidade no trato com a coisa pública devido a cultura do “jeitinho brasileiro”, tema estudado pelo antropólogo brasileiro Roberto DaMatta, e que iremos abordar neste artigo.


Surgimento da Burocracia
O termo burocracia é formado pela união de duas palavras “bureau” do idioma Francês e “cracia” do grego que significam escritório e administração, respectivamente. Suas origens como forma de administração racional conforme registros históricos aparece na organização dos estados, mas posteriormente ela entra no âmbito das empresas privadas. Alguns autores, como Karl Marx, irão estudar sociedades antigas e constatar que a burocracia como organização humana, foi utilizada em algumas sociedades na antiguidade.[2] A burocracia fazia a intermediação entre os interesses particulares e gerais. Ela pode ser caracterizada no modo de produção asiático, coordenando os esforços da sociedade, determinando maior divisão de trabalho, separando mais rigidamente a agricultura do artesanato.
Por volta de 1940, tanto a Teoria clássica, quanto a Teoria das Relações Humanas não demonstraram ser modelos capazes de fornecer orientação ao trabalho dos administradores naquele momento. Aproximadamente sete anos após Weber teve sua obra traduzida para o Inglês. Isto possibilitou maior discussão nos ciclos acadêmicos e empresariais, e conseqüentemente passou a ser adotada sua teoria burocrática pelas organizações.Os três fatores principais [3] verificados por Weber, para que a burocracia moderna se desenvolvesse são:
1. O desenvolvimento de uma economia monetária cada vez mais intensa que facilitava e racionalizava as transações econômicas.
2. O crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas do estado Moderno. Somente a burocracia moderna com seu tipo de organização daria conta das enormes tarefas e complexidade.
3. A superioridade técnica, em termos de eficiência. Com o desenvolvimento tecnológico os sistemas sociais cresceram em demasia, as grandes empresas passaram a produzir em massa sufocando as pequenas. Além disso, nas grandes empresas há uma necessidade cada vez maior de se obter um controle e uma maior previsibilidade do seu funcionamento.
A construção ideal da burocracia é funcionalmente especializada; guia-se por regras abstratas e de aplicação universal; as decisões se baseiam no calculo da relação meios/fins e o objetivo final na coordenação e controle das ações de modo que a organização possa atingir seus objetivos. Sendo a burocracia o meio mais racional e objetivo de controlar os processos sociais (Weber 1991).


A burocracia no Brasil
Para entender a burocracia no Brasil é preciso conhecer a história do estado brasileiro, mesmo que aqui não é intenção de falarmos sobre a burocracia somente no âmbito estatal, mas os reflexos históricos acabam influenciando as organizações privadas, os costumes e hábitos da sociedade em geral.
A administração pública, no sentido contemporâneo é muito distinta daquela do passado. No entanto, muitas das idéias e, sobretudo, muitas das formas da Administração antiga permanecem ou resistem em desaparecer. A Administração contemporânea é baseada no conceito de burocracia. Conquanto essa expressão tenha uma conotação negativa na linguagem popular, como já mencionamos neste artigo, na verdade ela correspondeu a uma evolução notável na organização do poder político.
A idéia de burocracia se opõe ao modelo anterior, o da Administração patrimonial, isto é, uma Administração dos negócios públicos, ligada à propriedade ou patrimônio. Se olharmos para o Brasil no início do século XIX, e para os municípios especialmente, veremos a confusão entre poder político e propriedade. Quem exercia o poder político concretamente detinha o poder econômico, isto é, a propriedade. Daí talvez advém a confusão porque em nosso dia-a-dia percebe-se que muitas pessoas não conseguem separar a coisa pública de nossos interesses privados. O exemplo mais contundente e que se tornou absolutamente normal poderá ser ilustrado em alguns setores públicos, em que determinado servidor não considera uma infração grave utilizar o aparelho estatal em benefício próprio. Isto denota uma tendência a apropriação da propriedade pública dado a facilidade de acesso aos seus meios facilitando a “Corrupção”. O servidor ou funcionário, neste exemplo, considera-se no direito de usar o telefone, internet, carros e outros benefícios numa clara demonstração dessa herança histórica do nosso estado patrimonialista. Aspectos estes que carregam os vícios das organizações burocráticas, verifica-se, então o que Merton chamou de disfunções da burocracia[4], isto é, anomalias e imperfeições responsáveis pelo sentido pejorativo que o termo burocracia adquiriu junto aos leigos no assunto.


“O Jeitinho brasileiro” na burocracia
O termo o “jeitinho brasileiro” foi tema de estudos do antropólogo brasileiro Roberto Damatta durante sua vida acadêmica, que posteriormente se traduziu na publicação do livro “O que faz o Brasil, Brasil?”, dentre outros trabalhos do autor nessa linha. O “jeitinho” é um modo de navegação social tipicamente brasileiro, em que as pessoas utilizam-se do aspecto emocional, como apelo, chantagem, laços familiares, para conseguir benefícios para si ou para terceiros. O “jeitinho brasileiro” surgiu como um contorno à burocracia, uma maneira de driblar os códigos do sistema civil brasileiro.
Nos estudos de Roberto Damatta, este jeitinho é um trunfo utilizado por pessoas de pouca influência social, porém acredito que tal artimanha é também usada por indivíduos que gozam de prestígios na sociedade brasileira. Independente de raça, credo ou religião tal fenômeno como demonstra Lívia Barbosa (1992), é praticado por todos aqui no Brasil e seria ousado, segundo a autora, dizer que não existe ninguém que já o tenha usado. Um outro exemplo típico disto é o que Damatta (1986) chama de “você sabe com quem está falando?”, expressão utilizada por indivíduos de todos os níveis sociais. Tal atitude representa a pessoa que se impõe sobre as demais, desrespeitando a hierarquia e as normas, valendo-se de algum status para passar por cima da lei.
As leis brasileiras são pra inglês ver, neste jargão conhecido e proferido várias vezes por nossos cidadãos em momento de fúria quando se sente lesado em alguma situação, ilustra bem o aspecto das relações formais. Uma comparação com o que acontece nos EUA, França e Inglaterra é inevitável, e o próprio Damatta explica que nesses países:
“...as regras ou são obedecidas ou não existem. Nessas sociedades, sabe-se que não há prazer algum em escrever normas que contrariam e, em alguns casos, aviltam o bom senso e as regras da própria sociedade, abrindo caminho para a corrupção burocrática e ampliando a desconfiança no poder público.” Damatta (1986)
Ao contrário das instituições norte-americanas, as instituições brasileiras são formatadas para coagir e desestruturar os indivíduos. Se isso faz parte da natureza do estado brasileiro, o indivíduo desamparado por uma legislação que não contemple suas necessidades, se sentirá atraído para utilizar do “jeitinho” para vencer as durezas da realidade opressora. Nos EUA essa possibilidade já não existe uma vez que essa prática não é permitida nas leis daquele país o que levaria a alteração dos costumes e da vida privada. Em síntese, ou “pode” ou “não pode”. Aqui no Brasil descobrimos que é possível um meio termo um “pode-e-não-pode” ao mesmo tempo.
Se tais ocorrências são corriqueiras no cotidiano de nossas organizações, isso demonstra segundo constatou Merton a não previsibilidade da burocracia, isto porque o tipo ideal de burocracia sofre alterações quando operado por homens.
Na nossa discussão evidencia-se então além das disfunções da burocracia presente em nossas organizações, ainda convivemos com um outro componente histórico na formação do Brasil do que é o jeitinho brasileiro.

Considerações Finais
Em uma época em que as tecnologias proporcionam transformações em todas as esferas num ritmo muito acelerado, pode parecer um contra-senso verificarmos organizações adotando modelos burocráticos em suas gestões administrativas. Infelizmente a burocracia para os leigos no assunto é sinônimo de algo retrógrado, de lentidão, de ineficiência, dentre outros adjetivos que deturpam seu significado real.
A burocracia racional como é proposta por Max Weber, é essencial ao planejamento e execução das atividades das organizações visando atingir os objetivos propostos, suas características permitem o bom funcionamento das organizações e o uso da justiça; porém com a necessidade de flexibilização nas administrações faz-se necessário reduzir o rigor presente nas características da burocracia proposta por Weber.
O que percebemos com base nesta revisão bibliográfica é que nas organizações administrativas brasileiras existem simultaneamente modelos de estrutura burocrática com elementos da cultura nacional como o “jeitinho brasileiro”. Em contrapartida a um estado que não é capaz de assegurar e de prover o cidadão brasileiro das mínimas condições de subsistência, este “jeitinho” passa a ser um recurso legitimado em nossas relações para se conseguir o que se necessita. Alguns autores e aí se inclui o antropólogo Roberto Damatta, o qual destaca que não é antiético, desde que tais “artimanhas” não lesem a terceiros. O que é difícil de se prever, uma vez que nos exemplos aqui citados sempre terá alguns beneficiados e outros prejudicados, além de que, se não são antiéticos, são imorais e não coadunam com o princípio de igualdade de justiça.
É costume das pessoas em geral criticar nosso tipo de burocracia e elogiar as que existem no exterior, seja em empresas privadas ou públicas, o fato é que é possível afirmarmos que uma característica bem brasileira, como o “jeitinho” influencia essa comparação.




Referências Bibliográficas:

BARBOSA, Lívia. O Jeitinho brasileiro – a arte de ser mais igual que os outros. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992. 153p.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução Geral a Administração. São Paulo: Makron Books, 1993.

DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: Para uma sociologia do dilema brasileiro.Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.

DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.

FONSECA, Maria Odila. Information and human rights: access to archival information. Ci. Inf., May/Aug. 1999, vol.28, no.2, p.146-154.

WEBER, Max. Economia e Sociedade. Fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Ed. UnB,1991.
[1] Alvin Gouldner. Patterns of Industrial Bureaucracy, Glencoe, III., The Free Press, 1954 citado em Chiavenato Idalberto. Introdução á Teoria Geral da Administração, cit pág. 449.
[2] Karl Marx, estuda o surgimento da burocracia como forma de dominação estatal na Antiga Mesopotâmia, China, Índia, Império Inca, antigo Egito e Rússia.
[3] Max Weber, “The Theory of Social and Economic Organization”, citado em Chiavenato Idalberto, Introdução a Teoria Geral da Administração,cit.,p 418.
[4] Robert K. Merton, “Estrutura burocrática e Personalidade”, in Organizações Complexas, citado em Chiavenato Idalberto, Introdução a teoria geral da Administração, P.431.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O desafio de se formar empreendedores através da reformulação do modelo educacional

Muito se tem dito de que a educação é a base do desenvolvimento dos países ricos, principalmente as nações européias que a até a década de 70 do século XX conviviam com enormes taxas de pobreza, devido aos resquícios das duas guerras mundiais. Os europeus assim como os Japoneses destruídos pela guerra se reconstruíram através da educação.
O exemplo sempre é citado no Brasil, para que o mesmo possa ser uma potência como os europeus, deverá investir pesado na educação de seu povo. Com muitos anos de atraso o investimento deverá ser feito com certa urgência para mudar a estrutura educacional do país que está engessada em estruturas arcaicas conforme salienta LAPOLLI, formando alunos para profissões que não existem mais.
No Brasil as pessoas através do “jeitinho brasileiro”, expressão utilizada pelo antropólogo Roberto Damatta, tenta contornar de improviso, sem sustentação, as coisas do cotidiano e assim vale também para o gerenciamento de sua empresa ou abertura do seu próprio negocio.
Não existe uma política educacional e nem o hábito cultural de empreender no Brasil como acontece nos Estados Unidos. Despreparadas as pessoas querem empreender de qualquer jeito, e o resultado como mostra uma pesquisa (período 1995 e 1999) da JUCEMG/SP é de que 71% das 1.750 empresas pesquisadas encerram as suas atividades antes de completarem cinco anos de vida.
Quando verificamos que a educação não possibilita o surgimento de mais empreendedores, alguns fatores devem ser levados em consideração, primeiro porque o paradigma do sistema educacional forma empregados, como destaca BRINGHENTI, não que isso seja errado, mas deveria incentivar com a mesma intensidade a ser patrão também.. Além disso, por questões possivelmente movidos pela moral católica de que enriquecer é pecado, não possuímos o hábito de discutir em família assuntos como planejamento e independência financeira etc.
Iniciativas educacionais tem ocorrido sobretudo por algumas associações comerciais ou através do SEBRAE em todo o país, o que colabora para mudar este quadro viciado de nossa educação. No caso do chaveiro carioca, sem a iniciativa do SEBRAE-RJ em promover o curso de negócios, o seu lado empreendedor nunca desabrocharia, nunca mudaria de ramo de chaveiro para dono de um restaurante.
Uma das teses que poderia estimular a mudança do paradigma educacional brasileiro especificamente, seria trabalhar o indivíduo através de seu processo criativo. Temos vários casos de sucesso em que as pessoas trabalham menos horas diárias, fazem o que gostam e ganham duas, três ou mais vezes do que no período em que eram empregados de uma empresa. Se o processo criativo surge em cada indivíduo no momento em que este está ociando, como diria o sociólogo italiano Domenico de Masi, já é hora nossas escolas deixarem fluir
lado criativo de cada empreendedor.
Hoje com quase todas as atividades sendo desenvolvidas por modernas máquinas, com incremento tecnológico da informática, seria um desperdício de tempo, esforço e dinheiro continuarmos com com um plano de curso ultrapassado, engessado, em que 70% ou 80% dos conteúdos o aluno é obrigado a fazer porque faz parte do currículo mínimo. Seria mais interessante e produtivo possibilitar que aluno e professor trabalhem em prol de algo efetivo, que o aluno goste e vá “tocar pra frente” o seu negócio, aquilo que ele sabe fazer. Não serei ousado em afirmar que esse talvez seja o motivo pelo qual a maioria das micro e pequenas empresas encerram suas atividades antes de cinco anos, ou dos altos índices de evasão escolar.
Para que as pessoas possam começar a empreender, seja seu próprio negócio ou mesmo na empresa na qual trabalha, o ambiente que o cerca terá de ser propício para que ele potencialize suas habilidades, criatividade, e espírito de liderança; isso é possível somente através de uma ampla reforma pedagógica no Brasil.



Referencias
FRIEDLAENDER, G. M. S; BRINGHENTI, C e LAPOLLI, E. M. Preparando-se para
Empreender. In. ENEMPRE – Encontro Nacional de Empreendedorismo. 4, Anais,
Florianópolis: ENE, 2002.

SEBRAE. SobreviVencia e MORTALIDADE DAS EMPRESAS PAULISTAS DE 01 A 5 ANOS. Disponível em:
WWW.sebraesp.com.br/principal . em 17/09/2008
DE MASI,Domenico. A economia do ócio.Rio de Janeiro:sextante,2001.
http://www.empreenderparatodos.adm.br/vida/mat_12.htm